Windows 8 - Tudo o que você precisa saber Windows Phone 8


O desenvolvimento do Windows 8 começou antes mesmo do Windows 7 ser lançado em 2009. No entanto, foi apenas em janeiro de 2011, na Consumer Electronics Show (CES), que a Microsoft anunciou que o Windows 8. Em 1° junho do mesmo ano, a Microsoft lançou oficialmente a sua nova interface, conhecida como Metro, no Computex Taipei 2011 em Taiwan.


Índice



As origens


Zune e Windows Phone. Pura coincidência?

Muitos podem não acreditar, mas o Zune foi a inspiração para o novo Windows. Por quê?! Olhe a imagem acima. Ele foi o precursor da interface Metro, desenvolvida para o aparelho e adotada pelo Windows Phone e agora também pelo Windows 8.


Os analistas da época chegaram a prever que o reprodutor da Redmond poderia fazer para o iPod o que o Windows fez para o Mac. Mas o que aconteceu foi justamente ao contrário: o Zune da Microsoft, que foi visto pela primeira vez em 2006, simplesmente não conseguia superar o sucesso do player da Apple e, mais tarde, do iPhone.

A primeira geração do dispositivo foi criado pela Microsoft em cooperação com a Toshiba, que teve o projeto sob o nome de Toshiba 1089A, que incluía uma série de características sociais, como a capacidade de compartilhar músicas com outros usuários do Zune sem fio e transferência de canções por Wi-Fi.

Mas foi somente na quarta geração que o Microsoft Zune começou a ser notado. Foi lançado em 15 de setembro de 2009 com novos recursos que incluíam uma tela OLED touchscreen, saída de vídeo HD e de rádio HD. Apesar de não fazer feio frente ao player da Apple, a reação foi tardia e não surtiu o efeito esperado pela empresa.

Embora o Zune seja considerado um dos maiores micos da década passada (Google Tradutor), o seu legado é grandioso. Foi a partir dele que a interface Metro passou a ganhar espaço e hoje ser o principal atrativo do sistema operacional da Microsoft.

Reinventar?
 
O logo do Windows volta aos primórdios

A Microsoft tornou o desenho do novo logo muito mais limpo do que os anteriores. Mas se você reparar, ele se parece muito com o utilizado pela primeira geração do Windows? O site Minimally Minimal (em inglês) notou que a logo do Windows começou a “voltar no tempo” e está ficando igual à presente no Windows 1.0.

Mas não é somente o ícone que ficou simples e limpo. Essa é a mudança visual mais radical que o Windows já teve. Nunca antes o sistema havia sido preparado especialmente para dispositivos com tela touchscreen e, por isso, sua aparência teve que ser adaptada para facilitar o uso. Alterações desse nível só aconteceram quando o Windows 95 trouxe o Menu Iniciar (e que no Windows 8 foi eliminado).

Cadê o Menu Iniciar?

A mudança mais drástica desta nova versão é, sem dúvida nenhuma, a substituição do Menu Iniciar pela tela inicial Metro, que causou descontentamento de muitas pessoas com o sistema.

A eliminação de um elemento em que todos já possuíam intimidade pode ser um tiro no pé. Mas parece que isso não vai acontecer com a Microsoft. A mudança do "Iniciar" pela Metro aparenta ser um upgrade no sistema operacional que não possuía grandes alterações há quase 20 anos.


Era possível ativar o Menu Iniciar nos primeiros
betas da nova geração do SO

Chaitanya Sareen, um dos chefes de desenvolvimento do Windows 8, explica a decisão:
Nós já vimos a tendência no Windows 7. Quando evoluímos a barra de tarefas, nós vimos uma adoção incrível de fixar [aplicativos] nela. Nós estamos vendo as pessoas fixando ícones feito malucos. Então vimos o uso do menu Iniciar cair dramaticamente, e isto nos deu uma opção…

(...) Sou um usuário de desktop, eu fixo o navegador, Explorer, quaisquer que sejam meus apps. Eu não vou ao menu Iniciar como antes. Se eu for para a tela Iniciar agora [no Windows 8], nós vamos abrir um conjunto totalmente novo de cenários, ou você pode escolher não ir lá, ficar no desktop, e ainda é rápido. Não dá para ganhar da barra de tarefas.

Chaitanya menciona números para embasar a decisão: com a nova barra de tarefas do Windows 7, o uso de vários itens no menu Iniciar caiu em mais de 50%. A barra de tarefas se tornou o novo launcher para a área de trabalho, então surgiu a oportunidade de evoluir o menu Iniciar no Windows 8 – e abandonar o botão.

Claro, o botão Iniciar não se foi de vez: ele foi substituído por um canto ativo na parte inferior esquerda. Ele também está presente na barra Charms, à direita. Se isto vai agradar a todos os usuários, não só aos que testam o Release Preview, ainda não sabemos, mas saberemos quando a versão final chegar ao mercado.

Telas

De acordo com o anúncio oficial da Microsoft, o novo Windows é adaptável para diferentes telas, das menores até as maiores, com ou sem suporte para toque. O mesmo Windows roda tanto em um tablet quanto em máquinas maiores e mais potentes. Como afirmou Mike Angiulo, responsável pelo planejamento do Windows, o "Windows 8 será rodado em uma vasta gama de máquinas, porque terá os mesmos requerimentos de sistema ou menores".


O Windows 8 (principalmente a Metro) foi construído especialmente para touchscreens

Apesar de otimizado para touchscreen, quem usa mouse e teclado poderá desfrutar do novo sistema normalmente. Ao usar o novo Sistema, fica muito claro que tudo aquilo foi projetado para o toque.

A interface Metro se utiliza muito da rolagem horizontal: a tela inicial não se estende verticalmente, apenas para os lados. Dessa forma, o conteúdo fica “cortado” pelo canto direito da tela, convidando o usuário a naturalmente desbravar aquele lado. Para computadores sem touchscreen, é possível navegar pelas belas telas utilizando o mouse ou o trackpad de um laptop, sendo esta uma simulação das telas de toque, o que deixa a interação mais natural.

Hardware


Segundo a companhia, qualquer PC capaz de rodar Windows Vista ou Windows 7 não terá problemas em acomodar o Windows 8

A Microsoft informou que os requisitos para rodar o Windows 8 seriam parecidos com os da versão 7. Mas, para rodar o sistema com satisfação, é preciso investir um pouco mais nos componentes do PC. Veja a seguir os requisitos mínimos informados pela Microsoft, para a nova versão do sistema operacional:
  • Processador de 1 GHz ou superior
  • 1 GB de memória RAM (32-bit) ou 2 GB RAM (64-bit)
  • 16 GB de espaço livre no disco rígido (32-bit) ou 20 GB (64-bit)
  • Suporte a DirectX 9 com driver WDDM 1.0 ou superior
Só é preciso prestar atenção em um detalhe: a resolução de tela. Para ver a nova interface Metro é preciso ter um monitor com resolução de, pelo menos, 1024 x 768 pixels. Para rodar dois aplicativos Metro lado-a-lado na mesma tela será necessário um monitor com resolução de 1366 x 768 pixels.

Com os requisitos acima, você consegue instalar e rodar o Windows 8, mas sem desfrutar das maiores novidades que ele traz; seu PC sofrerá com lentidão, além de não executar jogos e alguns aplicativos da Windows Store - tal como a Microsoft alertou num comunicado prévio. Por isso, é recomendado que seu computador tenha uma configuração maior do que a recomendada.

Metro

Inovações - das telas pequenas às grandes - não faltam na nova versão do sistema operacional. A maior delas, a interface Metro, agradou um enorme público, desde usuários que não ligam para a estética até os mais aficionados por detalhes. Apesar de não ser exatamente nova, a linguagem de design criada pela Microsoft tem evoluído muito: surgiu em meados dos anos 90 com Encarta 95 e em elementos no MSN 2.0. Ao longo dos anos, foi incluído no Windows Media Center – ferramenta de gerenciamento multimídia da marca – além de ser a base da interface do Zune. Mais tarde, com a polidez da linguagem, a Metro foi adotada no sistema operacional Windows Mobile, o Windows Phone 7, no Xbox 360 dashboard update e, agora, no Windows 8.


A nova linguagem da Microsoft é baseada nos princípios clássicos da escola suíça de design gráfico Bauhaus

Em sua essência, a Metro UI é baseada nos princípios clássicos da escola suíça de design gráfico, a Bauhaus. Segundo a Microsoft, o nome dado à linguagem de design representa toda a velocidade, autenticidade e modernidade da tipografia usada, bem como a constante “movimentação” do seu código – o que nos leva a crer que ele esteja em constante desenvolvimento.

De acordo com a equipe de design da empresa, a tipografia utilizada nessa interface foi inspirada nas placas dos grandes centros urbanos. Como no metrô de Londres, que usa símbolos simples para orientar os viajantes, o projeto Metro usa cores vivas e formas básicas para ajudar os usuários a navegar telefones, tablets e computadores, para tornar a experiência mais agradável do que nunca.


A Metro é inspirada nos simples símbolos usados no grandes centros urbanos, com fontes simples e belas, além de cores vivas

Outra característica marcante é o cuidado com as fontes usadas no sistema. A hierarquia de informações é baseada principalmente na posição e tamanho das letras na tela. Em outras palavras, os nomes dos menus e seções dos apps ficam em um tamanho muito maior que o restante dos elementos.

Além das belíssimas fontes desenvolvidas para o sistema, a ausência de elementos figurativos é outro atrativo aos olhos. O sistema é baseado em cores sólidas, sem sombras e degradês para distrair o usuário. Texturas e imagens que simulem materiais reais, como couro, metal, vidro etc estão impedidos no sistema, o que reforça a identidade visual característica do sistema. Em suma, a Microsoft prezou por um visual mais limpo – excluindo elementos gráficos supérfluos ao sistema operacional.


A simplicidade da Metro vs. O esquiomorfismo da Apple

Esta foi uma sacada muito inteligente da Microsoft. As interfaces do nosso dia a dia tecnológico estão repletas de telas, janelas e elementos com toques de realidade. A grande concorrente da Microsoft, a Apple, abraçou o esquiomorfismo (em inglês), prática de adicionar elementos realistas em suas interfaces a fim de fazer com que o usuário se sinta mais confortável ao interagir com determinado aplicativo, uma vez que aqueles elementos lembram objetos do cotidiano, que em teoria ele já sabe manusear.

Sem entrar no mérito da eficiência dessa técnica, o que importa é que a Microsoft entendeu que o realismo não precisa ser o futuro das interfaces e decidiu tomar o caminho extremamente oposto das tendências ditadas pela maçã de Cupertino, adotando um visual completamente digital com toques minimalistas, investindo em uma bela e clara tipografia combinada com cores chapadas, sem degradês ou efeitos vítreos. E longe, muito longe das texturas.

Batalha Judicial


Apesar de já ter usado em apresentações e materiais para se referir a sua nova interface,
a Microsoft decidiu banir o uso do termo
Metro por funcionários da empresa

A empresa enviou um memorando interno, obtido pelo site The Verge, para seus funcionários confirmando a alteração da nomenclatura da interface Metro. A Gigante de Redmond revela que, em conversas com um importante parceiro europeu, chegou a conclusão de que o ideal seria descontinuar o uso do nome Metro no Windows 8 e em outros produtos.

A Microsoft enviou um comunicado à imprensa: "Nós temos usado o 'estilo Metro' como um codinome durante o ciclo de desenvolvimento de produto em várias de nossas linhas de produto. Ao chegar mais próximo ao lançamento e transição de um diálogo industrial para um diálogo mais amplo com o consumidor, nós vamos usar nossos nomes comerciais."


O conglomerado alemão de comércio atacadista e varejista Metro AG seria o principal motivo da mudança de nome

A razão da mudança pode uma ação judicial movida pela empresa alemã Metro AG, que detém os direitos sobre a marca e atua como parceira da Microsoft na distribuição de seus produtos. Desde que um contrato entre elas foi fechado, as referências à interface-que-não-se-chama-Metro foram rareando até deixarem de existir.

No material da Microsoft divulgado uma semana após os primeiros rumores, tudo aquilo que diz respeito à interface de usuário será chamado apenas de “Windows 8”. Nada de referências ao termo Metro. Tanto a empresa quanto alguns desenvolvedores aboliram a palavra do vocabulário.

Tiles

Segundo a própria Microsoft, a intenção é de ser um Windows reimaginado. E, de fato, é mesmo: ninguém esperava uma proposta tão audaciosa vinda da MS, vista como uma das empresas mais conservadora e chata em termos de design.

A Apple era conhecida como a única do ramo que se preocupava com o design dos seus produtos (foi assim que ela saiu do buraco no início dos anos 2000). Agora, a Microsoft também entrou nesse jogo ao se interessar pela interface Metro. Se pudesse usar só uma palavra para descrever essa nova filosofia da MS, ela seria Tiles (que em português significa "tijolos" ou "azulejos").


No Windows 8, a página inicial se transformou num belo grid composto por quadrados dinâmicos e personalizáveis

Nas versões anteriores do Windows, os aplicativos eram representados por ícones e objetos gráficos simples que ofereciam quase nenhuma forma de dinamismo ou conteúdo expressivo. Com o Windows 8, no entanto, a Microsoft adotou o formato pioneiro do Windows Phone: a interface do usuário é construído por um mosaico formado por tiles sem qualquer brilho, gloss, sombras ou degradês; somente imagens e textos crus e "quadrados" opacos.

Os usuários podem configurar estas tiles de várias maneiras. Você pode adicionar, remover, além movê-las para novas posições, criar e modificar os grupos de tiles, habilitar e desabilitar as atualizações em tempo real e assim por diante. É possível criar um painel com recursos e ferramentas que atendam a necessidade de cada usuário.


Agora os ícones se transformaram nos próprios aplicativos, que mostram algumas informações sem precisar abrí-los.

Uma das características que chama a atenção é a capacidade de ver as atualizações sem nunca entrar no aplicativo em questão: você poderá ler emails, conferir a previsão do tempo, compromissos do calendário, acompanhar a Bolsa de Valores e muito mais. Tudo isso dentro de cada tile. Com o Glance and Go (algo como 'dar uma olhada e seguir adiante'), a expectativa é de que o acesso a conteúdos recorrentes no cotidiano dos usuários do Windows 8 seja mais rápido e intuitivo.

App Bar

Todos os aplicativos Metro possuem uma barra de comandos, denominada App Bar (ou Barra de aplicativos, em português), situada ao longo da borda inferior ou superior da tela do aplicativo. Ela funciona como a Barra de Menus dos programas para Desktop do Windows e cada aplicativo possui seus próprios comandos. No aplicativo de mapas do Windows 8, por exemplo, você vai encontrar as opções de uso, como acrescentar localizações, limpar o mapa, dar zoom, entre outros.


Uma função tão básica como a App Bar deveria ficar sempre exposta

A fim de permitir que os aplicativos exibam mais conteúdo e menos interface, a App Bar fica oculta quando não está em uso. Para exibir a App Bar em uma tela sensível ao toque, posicione o dedo na borda inferior ou superior da tela e deslize-o em direção do centro. Caso você esteja usando um computador, clique com o botão direito do mouse em uma área livre do aplicativo ou pressione o comando Windows + Z no teclado.

Os comandos da App Bar são representados por ícones circulados, em tamanho suficiente para permitir a interação via toque. O tamanho e a posição dos ícones são fixos, e eles são exibidos em uma única linha. Quando não há espaço suficiente para exibir todos eles, um botão com o sinal de reticências (...) é exibido no final da barra e, ao acioná-lo, os demais comandos são exibidos em forma de menu.


Os comandos da App Bar são representados por ícones circulados, em tamanho suficiente para permitir a interação via toque

Alguns programas chegam a apresentar duas App Bar — como é o caso do Internet Explorer. Quando isso acontece, a segunda barra fica localizada na parte superior da janela. Os ícones do segundo menu podem ser um pouco diferentes e a suas opções de uso são secundárias (como mostrar as outras abas do navegador, por exemplo).

Charms Bar

Outra característica interessante do novo Windows é o uso dos cantos da tela. Sistemas como o Mac OS e o Ubuntu já utilizavam atalhos e menus acessíveis pelos quatro cantos extremos do monitor, e agora o Windows também adotou esta prática de maneira bastante intensa. Para acessar a tela inicial, por exemplo, é necessário posicionar o cursor no canto inferior esquerdo, enquanto canto superior direito mostra a Charms Bar do Windows 8.

Ela é, essencialmente, uma reformulação do “Menu Iniciar”, assim como da Barra de Tarefas. É nela em que se localizam as “Charms”, funcionalidades fundamentais do novo sistema operacional da Microsoft, as quais são: Iniciar (Start), Pesquisar (Search), Dispositivos (Devices), Configurações (Settings) e Compartilhar (Share).


A Charms Bar é uma reformulação do Menu Iniciar e da Barra de Tarefas

As duas maneiras pelas quais você pode acessar a Charms Bar são, como já disse anteriormente, arrastando o ponteiro do mouse para o canto superior ou inferior direito da tela. Você pode, alternativamente, pressionar o botão Windows + C em seu computador para abrir a barra. Ela é acessível a partir de qualquer aplicativo do sistema. Pode ser acionada a qualquer momento e seu conteúdo é sensível ao contexto do programa aberto.


Na opção Search, você literalmente pode pesquisar qualquer coisa na barra de busca sem precisar abrir o navegador. Tudo que você precisa fazer é digitar a consulta, selecionar o tipo de pesquisa que você gostaria de realizar e os resultados da pesquisa irão aparecer no painel esquerdo. Você terá as opções para pesquisar Apps, configurações, arquivos, Internet, mapas, música e muito mais.

A Share é usada para compartilhar informações com pessoas através do e-mail, Twitter, Facebook e outras redes sociais. Tudo que você tem a fazer é abrir, selecionar o botão Share e escolher o serviço que você deseja compartilhar.

O botão Start é um pouco desnecessário na Charms Bar, já que é possível voltar à Tela Inicial simplismente pressionando a tecla Windows. Talvez nas telas touchscreens seja mais útil.

A opção Devices, como mostra a imagem ao lado, permite controlar os periférios que estão conectados no seu Windows. A Settings permite ajustar as configurações do seu computador rapidamente, como aúdio, brilho, Wi-Fi, energia, notificações e idioma.

Além de exibir essas opções, a Charms Bar mostra ainda o relógio do sistema e, quando aplicável, indicadores de nível de bateria e intensidade do sinal da rede. Infelizmente, na interface Metro nenhum desses itens fica o tempo todo à mostra.

Multitarefa e Snap

Seguindo o exemplo do iOS da Apple, que congela o estado dos aplicativos em segundo plano fazendo com que parem de ser executados realmente, a interface Metro também não terá uma multitarefas de verdade. Será um Windows sem Windows (janelas).


A multitarefa da Metro decepciona

Segundo a revista Wired de julho, as pessoas gostam (e já se acostumaram) com a possibilidade de multitarefas. Tanto que, de acordo com a publicação, nos primeiros dias de lançamento da interface Metro, uma das maiores queixas era exatamente essa — a impossibilidade de se fazer várias coisas ao mesmo tempo.

É compreensível que em telas pequenas de smartphones e tablets, é difícil lidar com mais de dois ou três apps ao mesmo tempo pois elas são otimizadas para consumo de conteúdo. Entretanto, pelo seu tamanho e poder, o PC é focado para produção e multitarefas, e nisso o Windows 8 deixa a desejar.


Para rodar aplicativos lado-a-lado na mesma tela é necessário um monitor com resolução de 1366 x 768 pixels.

A multitasking do novo Windows se chama Snap. Os aplicativos Metro são anunciados como somente de tela cheia, eles também podem suportar esse novo modo de exibição. São usados lado-a-lado com outro aplicativo ou, até mesmo, o Desktop. Este recurso do Windows 8, não por coincidência, é o nome de um recurso de desktop similar que estreou no Windows 7.

O Snap procura resolver (mesmo com pouca eficiência) o que poderia ser um grande problema com os aplicativos Metro: embora as experiências em tela cheia sejam envolventes, elas também podem ser bastante limitantes em PCs com monitores grandes.

Porém, este recurso somente funcionará se você tiver um monitor maior que 1366 x 768 pixels. Além disso, ele não é tão poderoso assim: é capaz de rodar somente dois aplicativos na mesma tela, em que um deles usa uma pequena faixa não redimensionável na lateral direita ou esquerda.

Windows Store

O iOS possui a App Store, o Mac a Mac App Store, o Android tem Google Play. Agora é a vez do Windows ter a sua própria loja de aplicativos. A Windows Store, integrada diretamente na tela inicial do SO, já está disponível na versão brasileira e a Microsoft corre para equipar a loja com a maior quantidade de programas possíveis.

Segundo a empresa, os aplicativos no estilo Metro estarão disponíveis para compra e download diretamente na loja do Windows. Já os apps Win32 (os que são instalados hoje em dia no Windows) que não são escritos para interfaces WinRT (Metro) poderão ser anunciados na loja, mas os usuários serão direcionados para sites externos na hora de fazer o download. A Windows Store será o único local de onde baixar e instalar aplicativos adaptados à nova interface Metro.


Entre as novidades da Windows Store está a possibilidade de testar os aplicativos por uma semana antes de comprá-lo

Consumidores que adquirirem apps pagos no Windows 8 poderão testá-los por uma semana antes de confirmar a compra. A função, chamada Try Before You Buy ("teste antes de comprar") foi confirmada pela Microsoft.

O programa de testes permitirá usar um app por uma semana sem pagar nada e, caso o usuário goste dos seus recursos, poderá comprá-lo depois do período e o tempo de teste poderá ser definido pelo desenvolvedor. Assim, se o produtor achar, por exemplo, que 24 horas são o suficiente para conhecer todos os recursos de um aplicativo, poderá ficar em 1 dia a fase gratuita.


Jogos e apps voltados para o consumidor final dominam a Windows Store até agora. O valor mínimo dos aplicativos será de US$ 1,49

Entretanto, apesar do período generoso para testes, outra notícia confirmada pela companhia não deve agradar muito aos consumidores. Diferente do que acontece na loja da Apple, em que o preço mínimo de um app é US$ 0,99, na loja da Microsoft os preços devem começar em US$ 1,49 (o equivalente a R$ 3) por aplicativo.

A grande maioria dos aplicativos já existente na Windows Store são jogos e aqueles que miram no consumidor final, o que não seria surpreendente, já que a Microsoft tem como alvo conquistar mais usuários comuns do que empresas.

De acordo com a mais recente contagem de aplicativos na Windows Store, mais de 450 aplicativos no estilo Metro já estão disponíveis na loja.

A Windows Store também conta com um elemento relacionado à nuvem, onde os usuários poderão fazer login em um computador com Windows 8 para acessar todos os seus aplicativos e configurações. Com isso, o usuário pode acessar o seu PC de qualquer lugar do planeta.

Sincronização

Um grande avanço do novo Windows é que todas as configurações de sistema e aplicativos ficam armazenadas na nuvem, na sua conta Windows Live ID (Hotmail, Messenger, Skydrive). Se você logar em outro computador com Windows 8, você terá basicamente a mesma experiência do seu computador de sempre. A Windows Live também monitorará cada PC e Windows Phone que você usar para se conectar remotamente a ele.


Sua Conta Microsoft guarda e sincroniza todas as informações dos computadores que você usa. Tudo isso na nuvem

Com isso, você ganha algumas vantagens: o programa de e-mail (Mail) e a lista de contatos (People) serão pré-configurados; seus documentos aparecerão no PC e suas preferências, como papel de parede, avatar da conta, configurações serão sincronizadas automagicamente entre todos os computadores que possuem a sua conta.

Cada conta de usuário agora recebe o próprio SkyDrive, para você sincronizar mídia entre dispositivos. Você recebe 25 GB de graça para a maioria dos tipos de arquivos, mas você pode armazenar infinitos arquivos do Office e imagens.


Não é necessário ter uma Conta Microsoft para usar o novo sistema

Também é possível optar por uma conta local (offline). As contas locais funcionam exatamente como hoje: você define um nome de usuário, senha e dica de senha. O sistema copia uma estrutura de pastas padrões para seu perfil e deixa toda a estrutura pronta para você fazer login. Se você quiser, pode transformar uma conta local em Conta Microsoft (Windows ID) e vice-versa.

Infelizmente, a sincronização de configurações e estado de uso de aplicativos – um dos recursos mais interessantes do Windows 8 – só funcionará para programas no estilo Metro (adotado na interface principal do novo sistema operacional). Em outras palavras, inicialmente não será possível sincronizar configurações e estado de uso de aplicativos que não adotam o estilo Metro, o que inclui as versões atuais de todos os programas para Windows 7, por exemplo.

Leitor de PDFs agora é real

Até o Windows 7, para ler PDFs é necessário instalar programas de terceiros, como o Adobe Reader. Como o aumento da demanda por esse tipo de arquivo, a Microsoft resolveu esse problema e criou o Windows Reader. Esse programa é voltado para a leitura prática de qualquer tipo de arquivo em PDF ou XPS, com a proposta de ser um software leve, rápido e fácil de ser usado.


Uma das incapacidades do Windows era ler PDFs nativamente

Como todos os programas e aplicativos voltados para o Windows 8, o Reader usa a interface Metro e, graças a isso, pode ser exibido em tela inteira. Ele é simples e sem detalhes desnecessários. Um ponto que chama a atenção é a organização das informações, que são ordenadas de maneira intuitiva. Com isso, é bem fácil de qualquer pessoa se orientar — mesmo que seja a primeira vez usando esse leitor.

Antivírus no kernel

Pela primeira vez na história do Windows, o sistema operacional não precisa de um antivírus adicional. Isso por que o OS já vem com seu próprio programa de eliminação de pragas: o já conhecido Windows Defender.

Na verdade, o W8 trará um Windows Defender anabolizado com funcionalidades do Microsoft Security Essentials, o antivírus da Microsoft. Por enquanto, com o novo antivírus padrão do Windows rodando, o consumo exigiu muito pouco desempenho – ponto positivo para Microsoft. Para o usuário, também é interessante a aplicação de um antivírus padrão neste que é o sistema operacional mais utilizado no mundo. Com uma ampla base de usuários, o volume de dados coletados para aprimorar o sistema de segurança pode ajudar e em muito no combate a novas pragas. Além disso, amplia-se a capacidade de estudar a multiplicação de novos vírus.


O antivírus já vem instalado no kernel do Windows 8

Em pesquisas realizadas com o Microsoft Security Essentials, o antivírus conseguiu descobrir 97% dos vírus existentes em máquinas. Esses resultados, até o presente momento, mostram que o Security Essentials fornece grande reparação e remoção de malware, colocando-o em terceiro lugar, logo atrás do Bitdefender e Kaspersky. Mas os resultados do programa de detecção de malware são muito piores: ele ficou colocado na 21ª posição, em um teste com 22 programas...

Por outro lado, aqueles que se dedicam a desenvolver tais arquivos maliciosos precisariam driblar apenas um tipo de contramedida de segurança. Tendo apenas que encontrar e se aproveitar de falhas de somente um antivírus, tomado como padrão nos computadores, é possível que o "trabalho" desses programadores diminuísse. Em vez de precisar preocupar-se com dezenas de antivírus diferentes, bastaria observar o comportamento de um.

Dependência da Área de Trabalho

Como já dito anteriormente, esse é para ser um Windows reimaginado. Nunca o Sistema Operacional da Microsoft teve uma mudança tão drástica. Mas nem tudo é tão novo assim: o velho conhecido Desktop ainda continua lá e, infelizmente, deixa transparecer que o Windows 8 ainda não sabe o que quer.

A permanência da Área de Trabalho criou dois mundos totalmente opostos no mesmo software. Um é colorido, modernoso, com cara de tablet e cheio de animações. O outro é o Windows de sempre, com um desktop, ícones e barra de tarefas. O grande problema é que o usuário viaja entre eles constantemente, o que pode gerar muita confusão, especialmente nos menos experientes.


O Desktop ainda existe, mas é um mundo à parte

Vou dar um exemplo: você começa o dia na interface Metro, lê alguns e-mails no Mail e navega por seus sites de notícias favoritos usando o IE. Aí se lembra de que precisa copiar alguns arquivos de um pendrive pro micro e clica no Windows Explorer. BAM! Em um clique a interface Metro desaparece da tela, e em seu lugar surge o ambiente clássico.

Você se recupera do susto, termina a cópia dos arquivos, aperta a tecla Windows no teclado e ... Puf ! A Área de Trabalho (e todas as janelas que estavam abertas) desaparece da tela e a interface Metro volta à ativa. Você escreve alguns e-mails e um colega de trabalho lhe chama no MSN para cobrar uma proposta atrasada para um cliente. Você abre o Office para dar os retoques finais na proposta e BAM! Está de volta à interface Desktop. É necessário manter dois “mapas mentais” de onde estão as coisas, o que é suficiente para deixar qualquer um perdido.

Cada interface tem sua própria organização e comportamento, sem falar no visual completamente diferente. Quer abrir um programa na interface Metro? Dê um clique na tile dele na tela inicial. Na interface Desktop? Dê dois cliques no ícone. Precisa selecionar múltiplos itens no Desktop? Shift + Clique em cada um deles. Na Metro? Clique com o botão direito. Desinstalar um programa no Desktop? Use o painel de controle. Na Metro? Clique com o botão direito na tile correspondente e escolha Uninstall. Até os papéis de parede das duas interfaces são independentes!


Cada interface tem sua própria organização, comportamento e visual. Não faz sentido deixar as configurações espalhadas entre elas

Sem falar nas coisas que estão espalhadas: a interface Metro tem um painel de controle com ajustes básicos (jogue o cursor do mouse para o canto superior direito da tela, clique na engrenagem e em “More PC Settings” no rodapé da barra lateral), mas muitas opções não estão lá. Quer mudar a resolução de tela, adicionar uma impressora ou configurar uma nova conexão de rede? Você vai ter que fazer isso no Painel de Controle da interface Desktop.

É fato que muitos usuários menos experientes já se perdem quando um simples ícone muda de lugar. Imagine o que vai acontecer se eles virem a interface inteira mudar?

Adeus ao Aero

Em outubro de 2012, a era Aero chegará ao fim. O padrão visual instituído no Windows Vista e aperfeiçoado no Windows Seven mudou a interação dos usuários com as janelas do sistema operacional da Microsoft. Ele foi a combinação de visual moderno e soluções espertas para a interface do Windows, que desde 1995 não tinha grandes mundanças.


Com a entrada da nova filosofia de design, um dos melhores recursos do Windows Vista e 7 dá adeus

A sua parte mais conhecida é a das transparências (“glass”), das janelas e barra de tarefas. Mas há muito mais além disso. Recursos de usabilidade, como o utilíssimo Aero Snap e o quase nunca usado Aero Shake, formam as fundações dessa identidade visual que perdurou no Windows por cinco anos.

No blog oficial do desenvolvimento do sistema, Jensen Harris, diretor do time de experiência do usuário, explicou as motivações por trás da decisão de encerrar o Aero. Antes, porém, fez um passeio pela história do Windows justificando as ideias por trás do Aero Glass.


Área de trabalho do Windows 8 sem os efeitos de transparências

Duas partes chamam bastante a atenção no texto. Primeiro, a razão do Aero ser tão interessante: “O Aero foi criado para ajudar as pessoas a focar menos na moldura da janela e mais no conteúdo dentro da janela. Ele afasta os olhos da barra de títulos e das bordas e direciona ao que é mais valioso e para o que o app trata.”

Em outro trecho, ele diz:

Esses elementos estilosos representavam as sensibilidades do design daquela época, refletindo as capacidades das então novas ferramentas digitais usadas para criá-los e renderizá-los. Esse estilo de simular materiais reais (como o vidro ou o alumínio) na tela parece datado agora, nas naquele tempo era tendência.

É, ao mesmo tempo, uma alfinetada na Apple, que insiste no visual esquiomorfo tanto no iOS, quanto no OS X, e um viva ao visual reto e abstrato da linguagem Metro, orientador do desenvolvimento do Windows 8.

O visual do Aero Glass não tem absolutamente nada a ver com o do Metro, logo, com ambos a um clique de distância, perdia-se a harmonia visual que se espera de um sistema. A disparidade entre partes tão importantes do Windows 8 fez com que os efeitos de transparência e outros herdados do Windows Vista/7 fossem completamente eliminados.

Ribbon

Você se lembra quando a Microsoft introduziu um novo sistema de menu chamado Ribbon no Office? Bem, agora está lá no Windows Explorer. Ao invés de os menus tradicionais, o Ribbon (algo como “faixa” em inglês) pode tornar as coisas mais fáceis de encontrar e organizar.


O famoso Ribbon, introduzido no Office 2007, chega ao Windows Explorer

A Microsoft explica ter decidido alterar o Windows Explorer depois de analisar o hábito dos usuários, mediante diversos testes de usabilidade e daquilo que eles chamam de telemetria. Chegaram à conclusão de que, de mais de 200 funcionalidades presentes no Explorer tradicional, apenas 10 delas são acionadas em mais de 80% das atividades dos usuários. Essas funções merecem destaque especial, como o Copiar e o Colar, ambos tão utilizados para replicar um arquivo ou pasta de uma localidade do disco rígido.

Os botões para essas funções são os primeiros da interface Ribbon que a Microsoft desenvolveu para o Windows Explorer. Isso significa que a companhia aposta que mais e mais usuários utilizem o recurso a partir de agora.

Para agradar todo mundo, não satisfaz ninguém

Um dos maiores argumentos sobre a preservação do ambiente Desktop do Windows é sobre os usuários corporativos. Os empresários não querem um aplicativo que pisca, um papel de parede que se movimenta, um botão saltitante. Eles querem algo sóbrio, estável, sem grandes mudanças para não afetar a produtividade. Já os usuários de computadores pessoais são mais receptível à novas ideias. O Windows 8 talvez queira unir esses dois tipos de usuários no mesmo sistema.

Porém, o Windows 8 comete um grande pecado: não é possível viver só de Metro, nem somente de Desktop. As idas e vindas entre as duas interfaces ressaltam elementos bastante contrastantes e fica parecendo que falta alguma coisa em cada uma delas. Fica a sensação de que a Metro não está completa e também a de que o enfiaram o Windows 7 no espaço que sobrou na mala, mas para isso foi preciso remover algumas coisas dele.


Ao tentar inovar em seus dois mundos, o Windows 8 peca ao desmontar uma experiência que já havia sido consolidada

A impressão que fica é de que há uma insegurança por parte da equipe responsável pelo projeto Windows, uma vez que ficamos num vai-não-vai: “Ok, usuários, para aqueles que não gostarem da Metro, temos o desktop clássico. Mas espera, a gente tirou o botão iniciar e tem umas coisinhas…”. A Microsoft não pode ficar estagnada e presa a isso. Ou muda de vez, ou não muda nada. Ela conta com tecnologia, capital e profissionais talentosos o suficiente para criar soluções incríveis, como as prévias do Office 15.

O desagradável é que, depois de se habituar à Metro, você quer continuar naquele ambiente. Ambos são muito diferentes um do outro, e ao tentar aproximar as janelas do modo clássico ao novo design, o resultado acaba sendo janelas mais quadradas, mais compactas e menos polidas do que as do seu antecessor. Está tudo lá: ribbon, menus, opções. Mas a sensação é de que não deveriam estar ali, ou não deveriam ser daquele jeito. O contrário também é verdadeiro: elementos do sistema clássico foram injetados na Metro, e claramente passam a sensação de que não deveriam estar ali.


MetroTwit: novos ares dentro do desktop clássico

Alguns desenvolvedores já pensaram mais adiante e criaram aplicativos com a linguagem visual da Metro para serem rodados dentro do desktop clássico, como o MetroTwit, um belíssimo cliente de Twitter que se passaria muito bem como sendo feito pela própria Microsoft.


O Windows 8 deveria parecer um só ecossistema. Na imagem acima, um mockup do Desktop com o IE, Skype e Windows Explorer

E de fato, não é necessário migrar tudo para dentro da Metro. É possível, sim, criar um ambiente muito mais consistente, onde tudo pareça ser parte de um só ecossistema. Um grande exemplo disso são os mockups feitos por um usuário estrangeiro apelidado de Sputnik8, publicados no site The Verge. Nele, aplicativos comuns são utilizados em um desktop clássico, porém visualmente renovado e compatível com a Metro. Espero, sinceramente, que se o Windows 9 seguir com a Metro, que seja definitivamente e sem volta para o ambiente clássico do Windows 7.

Excesso de cliques com botão direito

Como todos nós já sabemos, o novo Windows foi otimizado para aparelhos touchscreens. Isso fica claro com a função App Bar (já mostrada acima). Para exibir a barra, deslize o dedo a partir da borda inferior ou superior em direção ao centro. Nas plataformas sem telas sensíveis ao toque, clique com o botão direito do mouse. Sempre. Mesmo para as funções mais básicas. É necessário clicar com o botão direito várias vezes em poucas horas de uso e isso é agravado em laptops, afinal, pressionar o botão exige que saia da área de toque.


O uso em excesso do botão direito do mouse prejudica. Certamente o Windows 8 é para touchscreens

Clicar com o botão direito jamais deveria esconder funções básicas. Este é um gesto avançado e pouco intuitivo, e a Microsoft sabe disso: “limite interações avançadas do mouse (como clique com o botão direito) a tarefas avançadas e voltadas para usuários avançados”, recomenda a empresa à quem desenvolve para Windows.

No Windows 7, raramente o botão direito é usado; no Windows 8, ele se tornou imprescindível. E o pior: as opções do app não aparecem onde você clica. É preciso ir até a parte inferior (ou superior) da tela para acessá-las. Isso torna a experiência ainda mais frustrante e menos produtiva.

Como este problema ocorre em grande parte nos apps Metro, a solução parece simples: deixe a App Bar sempre exposta. Ou esconda a barra, mas faça as opções do app surgirem automaticamente quando eu levar o cursor pra borda inferior (ou superior). A dica que fica para a Microsoft é que ela deveria ajustar esta função para deixá-la menos irritante e mais produtiva, esta que é uma das principais características do Windows: ser produtivo.

Rapidinhas
  • A Microsoft detalhou como pretende usar o poder das GPUs modernas para melhorar o desempenho geral do sistema operacional. Para isso, a empresa expandiu as capacidades de 3 APIs introduzidas com o Windows 7 — Direct 3D 11, DirectWrite e Direct2D — que, além de ficarem mais rápidas, agora podem ser usadas em uma variedade maior de aplicativos.
  • Desse modo, não só a fluidez das imagens como também a renderização de texto teve um salto de qualidade. Como a placa de vídeo se torna a responsável por fazer o processamento de informações relacionadas à maneira como as imagens são formadas, isso faz com que a CPU fique livre para desempenhar outras atividades. O plano da Microsoft é que todos os programas desenvolvidos para a interface Metro utilizem a tecnologia de alguma forma, seja para exibir elementos geométricos simples (linhas e caixas) ou para formar itens baseados em vetores complexos.
  • Segundo a empresa, as mudanças feitas no Windows 8 representam uma grande diminuição no tempo necessário para renderizar imagens e textos em 2D. Em comparação com o Windows 7, o novo sistema operacional consegue carregar em um tempo 40% menor um conjunto de 64 imagens. O objetivo final dos desenvolvedores é criar um produto que possui um desempenho agradável independente do dispositivo em que ele foi instalado. A Microsoft também promete oferecer controles de energia mais avançados, que vão permitir a exibição de gráficos complexos em aparelhos como notebooks e tablets sem que isso tenha grande impacto no uso da bateria desses eletrônicos.
  • No Windows 8 há nada mais, nada menos que três opções de login no sistema: senha comum, PIN e senha de imagem. A senha comum é aquela que os computadores em geral usam, fornecida pelo usuário durante a instalação do sistema. As novidades aqui são o PIN e a senha de imagem. O PIN consiste em digitar uma simples senha numérica de 4 dígitos. Como diz a Microsoft, é uma forma rápida e conveniente de login no sistema. É bem interessante quando se quer uma segurança básica para impedir que algum curioso entre na sua conta sem autorização.
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    Senha de imagem no Windows 8

    Já a senha de imagem consiste em gestos desenhados em uma imagem escolhida pelo usuário que dão acesso ao sistema. Qualquer imagem pode ser usada. Escolha uma imagem qualquer, use pontos característicos dela e desenhe três traços que darão acesso ao sistema. É possível fazer retas, círculos, cliques, etc. Feito isso, repita os desenhos e tente não esquecer deles. É um item de segurança bem criativo, devo dizer.
  • Tirar screenshots no Windows sempre foram um problema. No Windows 7 ainda tinha todo aquele trabalho de pressionar a tecla Print, abrir um editor de imagem e salvá-la. Ou usar a Snipping Tool (Ferramenta de Captura). Mas no novo Windows isso não será necessário. Com a combinação de teclas WinKey + Print Screen, a imagem será capturada e salva automaticamente na biblioteca de imagens, no maior estilo Mac OS X, só que com mais facilidade, afinal, são menos teclas e malabarismos em relação ao sistema da Apple. Para o caso de imagens mais específicas, como a de uma janela, a Snipping Tool ainda está presente e funcional.
  • Copiar e mover arquivos no Windows é uma tarefa que não mudou muito desde os primórdios do Sistema. O Vista e 7 apresentaram alguns progressos, mas ainda assim a experiência acaba sendo chata em alguns casos. No Windows 8 muita coisa vai mudar na janela de progresso da cópia. Será possível ver a taxa de transferência de dados, pausar e continuar cópias e decidir melhor quais versões de arquivos serão copiadas ou movidas quando já existir algo com o mesmo nome na pasta de destino. Além disso as famosas telinhas que ficam questionando se você tem certeza serão, em boa parte, eliminadas.
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A área de transferências foi reformulada. Está tudo agrupado em uma única janela e agora é possível pausar o progresso
  • Só será pedido que usuários reinicializem seus PCs para que a atualização tenha efeito uma vez ao mês – nas correções de terças-feiras, que se dá geralmente na 2ª terça-feira de cada mês. Há apenas uma exceção: correções críticas de segurança irão gerar um pedido de atualização imediato.v
  • Secure Boot funciona ao confirmar que todos os componentes contêm os certificados apropriados de segurança antes que permitam o lançamento. Para ficar de acordo com as exigência do Windos Certification, PCs e tablets devem ser lançados com o Secure Boot habilitado. Pode ser desligado pelo usuário final em PCs, mas não em tablets.
  • Segundo informações, o Windows 8 inicializará a rede Wi-Fi em 1 segundo. Em comparação com o Windows 7, a conexão é estabelecida de 7 a 12 segundos. Essa rapidez, sé dá em parte pelo armazenamento de preferências do usuário por certas configurações de redes, segurança e velocidade.
Surface

Fundamentando a teoria de que o novo Windows 8 é essencialmente feito para tablets, a Microsoft resolveu fazer o seu próprio aparelho, o Surface. Apresentado em julho deste ano, o Surface chegou para dar novos ares ao mercado de tablets, dominado e guiado pela Apple desde o lançamento do iPad. O tablet da Microsoft será lançado em duas versões: RunTime (RT) e Pro. A principal diferença entre as duas versões é o hardware que vai rodar. Mas vai muito além disso.


O Surface será vendido nas versões RT e Pro. Entre elas há uma grande diferença.

A ideia inicial da Microsoft é genial e, provavelmente, será o futuro dos sistemas operacionais: integração do mundo portáteis aos Desktops. A Apple já faz isso a algum tempo, com recursos que, originalmente são do iOS, mas que foram adicionados ao Mac OS. Porém, isso tudo de uma forma muito delicada e, até mesmo, irrisória, sem drásticas mudanças. A iniciativa da Microsoft de unir os dois mundo de verdade é admirável e, segundo Bill Gates, o Surface será capaz disso.

Entretanto, nem tudo é um conto de fadas. Essa versatilidade que o sucessor do Windows 7 trará não será como imaginávamos. Haverá, sim, uma versão que unirá os Desktops aos Tablets (Pro), porém também irá ser comercializada a versão capada do sistema (RT).

E o elemento comum a esses dois Windows vai ser mesmo só a interface Metro. A edição RunTime, segundo a própria Microsoft, não é mais Windows. Ele será idêntico ao W8, exceto pela falta da Área de Trabalho e, consequentemente, a incompatibilidade com os atuais softwares do Windows (o Desktop nesta versão servirá apenas para navegar entre os arquivos).


Windows RT deve ser otimizado para dispositivos ARM

O novo “Windows” é a aposta da Microsoft para mergulhar no mundo dos processadores ARM de cabeça. Dessa forma, o sistema RT é completamente focado no mercado de portáteis, principalmente nos tablets. Além disso, ele só poderá rodar aplicativos Metro provenientes da Windows Store e não conta com quase nenhuma ferramenta corporativa.

Enquanto isso, o Windows 8 Pro, baseado na arquitetura Intel, utilizará o processador i5 (Ivy Bridge), será mais pesado (cerca de 230 gramas a mais), mais grosso e com maior capacidade de armazenamento (até 128 GB). Compare, abaixo, as especificações técnicas de cada um:

Surface for Windows RT
  • Processador: ARM, fabricado pela NVIDIA
  • Peso: 676 gramas
  • Espessura: 9,3 mm
  • Tela: 10,6 polegadas, capacitiva, HD ClearType
  • Bateria: 31,5 Wh
  • I/O: microSD, USB 2.0, Micro HD Video, antenas MIMO 2×2
  • Software: Windows RT + Office Home & Student 2013 RT
  • Acessórios: Touch Cover, Type Cover, VaporMg Case & Stand
  • Capacidade: 32/64 GB
  • Disponibilidade: na mesma época do lançamento do Windows 8 (terceiro trimestre de 2012)
  • Preço: a ser anunciado

Surface for Windows 8 Pro
  • Processador: Intel Core i5 (Ivy Bridge)
  • Peso: 903 gramas
  • Espessura: 13,5 mm
  • Tela: 10,6 polegadas, capacitiva, Full HD (1080p) ClearType
  • Bateria: 42 Wh
  • I/O: microSDXC, USB 3.0, Micro HD Video, antenas MIMO 2×3
  • Software: Windows 8 Pro
  • Acessórios: Touch Cover, Type Cover, VaporMg Case & Stand, Pen com Palm Block
  • Capacidade 64/128 GB
  • Disponibilidade: três meses depois do lançamento do Windows 8
  • Preço: a ser anunciado
Fica claro a tentativa da Microsoft de oferecer uma versão mais acessível e de baixo consumo e outra cujo objetivo é atingir profissionais e clientes mais exigentes, já que a versão Pro chegará a competir com Ultrabooks.

Curiosamente, a versão mais simples do produto vai oferecer o Microsoft Office de série, como parte do Windows RT, enquanto que o Surface for Windows 8 Pro não vai receber o pacote de escritório, mesmo tendo a sua orientação profissional e preço superior. Mas isso é algo que não vale a pena tanta preocupação para as grandes empresas que compram as suas licenças de produtos a preços elevados, mas talvez conseguirá afugentar os hard users, que esperavam um produto completo na parte de programas.


Touch Cover: a revolução das capinhas

Porém, uma das grandes atrações da apresentação à la Apple da gigante de Redmond foi a Touch Cover. Após comprar algumas patentes da Apple, a Microsoft pôde desenvolver seu tablet e sua própria "capinha" sem se envolver em brigas judiciais, ao contrário da Samsung. Com o sucesso que as Smart Covers para iPads criaram, a Microsoft viu uma oportunidade de inovar. A diferença para as capas apresentadas pela concorrência há alguns anos está no fato de ela não servir apenas para evitar riscos e outras avarias, podendo também ser usada como um teclado e touchpad.

O que mais chama a atenção na capa inteligente é que, apesar de trazer esses recursos, ela não adiciona mais do que 3 milímetros à espessura do Surface. Isso porque as teclas fazem parte de uma estrutura de sete camadas, permitindo que o reconhecimento multitoque seja feito a partir da sensibilidade à pressão. Basicamente, é como se as Smart Covers que conhecemos tivessem finíssimos botões integrados.

Na verdade, existem dois tipos de capas para o Surface: Touch Cover e Type Cover. A diferença entre elas está na disposição do teclado. Enquanto a Touch Cover traz uma superfície resistiva para o usuário digitar, a Type Cover traz teclas de verdade, que facilitam e deixam a digitação um pouco mais confortável.


Graças à base Kickstand, o Surface se mantem em pé

Além disso, o Surface poderá se manter em pé graças ao destacamento parcial da traseira, chamada de Kickstand, que o mantém erguido. Os dispositivos da Microsoft possuem duas câmeras, sendo a frontal preparada para videoconferências. Facetime? Não, aqui é LifeCam, e a câmera traseira tem um ângulo de 22 graus, ou seja, mesmo que você esteja usando o Kickstand para manter os tablets em pé, você pode fazer gravações com as mãos livres. Os tablets Surface possuem ainda saídas de som estéreo e dois microfones para você usar o Skype.

A tela dos tablets Surface é widescreen, com formato de imagem 16:9 e alta angulação para que todos os amigos à sua volta possam desfrutar de vídeos e belas imagens. A intensidade da claridade é autoajustável de acordo com a luz do ambiente, seja ele interno ou externo e ainda há espaço para cartões Micro SD e portas USB.


A resistência da carcaça do Surface chama a atenção; ela é feita de vapor de magnésio

Outro quesito que chama atenção é a resistência, uma vez que o aparelho foi construído com vapor de magnésio para garantir a integridade do hardware. A tela tem a tecnologia Gorilla Glass para aguentar arranhões e batidas de alto impacto. Sem falar na bateria, que promete longa duração.

Apesar de toda a empolgação criada em torno do Surface durante (e depois) da apresentação da Microsoft, o tablet da gigante de Redmond poderá ser o novo Zune da empresa. Isso tudo está sendo discutido justamente pela falta de informações divulgadas pela Microsoft. Quanto vai custar? Quando estará disponível? Como é a Touch Cover? Quais são as conexões disponíveis? Qual é a autonomia da bateria?

Todas essas perguntas sem respostas criam diversos rumores sobre o produto da empresa. O principal deles é em relação ao preço: para desbancar o iPad, o valor do Microsoft Surface deverá ser menor do que o líder para atrair os consumidores. Entretanto, isso parece ser impossível, pois a Apple contrata a fabricação em uma escala muito grande, por isso tem custos menores de produção. Sendo assim, só restam duas opções à Microsoft: produzir tablets Surface em larga escala ou reduzir o lucro e, até quem sabe, assumir o prejuízo. Rumores iniciais indicavam que o tablet da Microsoft seria cerca de $100 mais caro do que o iPad, mas posteriormente eles apontam que o valor do tablet partiria dos 199 dólares.

[ATUALIZADO]: A Microsoft revelou os preços oficiais de seus tablets da linha Surface por meio de listagens em sua loja oficial, que desapareceram rapidamente. O olho rápido da internet, porém, foi capaz de coletar os valores pelos quais o aparelho chegará às mãos dos usuários nos Estados Unidos. Todos os aparelhos têm tela de 10,6 polegadas e rodam o sistema operacional Windows RT. Confira:
  • Versão de 32 GB sem Touch Cover: US$ 499, cerca de R$ 1 mil;
  • Versão de 32 GB com Touch Cover: US$ 599, mais ou menos R$ 1,2 mil;
  • Versão de 64 GB, vendida apenas junto com a Touch Cover: US$ 699, aproximadamente R$ 1,4 mil.


Windows RT: o Windows que não roda Windows

Outro problema que poderá ser enfrentado pelo Surface são as versões do tablet. Elas são confusas e complexas. Imagine, por exemplo, um vendendor tentando explicar para os consumidores que a versão RT do "tablet Windows" não roda Windows. Sim, porque a grande vantagem do Surface é a substituição dos notebooks e ultrabooks pelo tablet para rodar seus jogos e programas preferidos com mais praticidade.

Embora seja infinitamente superior, a versão Pro do novo Surface também carrega seus problemas. Este modelo usa um processador desenhado para maiores e mais famintos laptops. Seus 900 gramas fazem dele um aparelho pesadíssimo (cerca de 0,3 Kg a mais que o, já pesado, iPad), trazendo, assim, um grande desconforto se for usado com apenas uma mão. Além disso, este processador poderá deixar a bateria pouco autônoma, ou seja, terá que ficar ligado à tomada várias vezes ao dia. Outro ponto a ser pensado nessa versão é que, devido a seu poder, o Surface Pro concorrerá com a categoria de ultrabooks, o que significa que seu valor será estratosférico.


As outras fabricantes de tablets podem ser prejudicadas com a chegada do Surface

Embora o mercado tenha gostado do Surface (quem não?), outras fabricantes de gadgets portáteis podem não estar curtindo tanto assim a novidade. Isso porque eles terão que competir com a empresa que criou o SO, o que significa uma grande vantagem competitiva para a própria Microsoft.

Além disso, recentes declarações davam conta de que algumas empresas estão insatisfeitas com a política de preços a ser praticada pela companhia, que estaria cobrando caro pelas licenças do Windows RT, algo que deve refletir no valor de venda dos tablets das outras fabricantes.

Considerações finais

Apesar de todos os "problemas", o aclamado Microsoft Surface vai chegar para chacoalhar o mercado de tablets, trazendo novas funcionalidades e recursos. A versão RT do tablet será lançado no mercado no mesmo dia em que a versão final do Windows 8 surgir nas prateleiras, no dia 26 de outubro. Talvez o tablet seja o produto mais aguardado do ano, não somente por trazer a nova versão do sistema operacional mais usado do mundo, mas também por ser o primeiro produzido pela Microsoft.


O CEO da Microsoft Steve Ballmer está empolgado

O chefe-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, está empolgado. Ele disse ao jornal norte-americano Seattle Times, que 2012 será “o ano mais épico” da empresa. As palavras não parecem apenas discurso. Para Ballmer o Windows 8 será ainda mais importante que o Windows 95, um dos sistemas operacionais que mais popularizou o mundo da informática.

Para o executivo, o software tem grande potencial não só no mercado de PCs, como também no de tablets e smartphones. Ao fim da entrevista, Steve Ballmer ainda afirmou desejar que a Microsoft não seja mais vista como uma empresa de softwares, e sim como uma companhia de dispositivos e serviços.


Convites já foram distribuidos

Convites do lançamento do Microsoft Windows 8 já foram distribuídos no dia 14/10. O software será divulgado dia 25 de outubro, em evento realizado em Nova York, nos Estados Unidos. No entanto, o início das vendas do sucessor do Windows 7 irá começar no dia 26 de outubro.

No convite, apenas a frase: “Você está convidado para celebrar o Windows 8″ e um ícone do novo Windows junto com detalhes de data e horário aparecem na arte. Um detalhe interessante, no entanto, é a menção do Microsoft Surface, aguardado tablet que a companhia também vai demonstrar no evento.


Juntamente com o Surface, o Windows 8 promete ser a grande revolução do ano

A expectativa é grande. O Windows 8 é a maior mudança que já aconteceu na história do Windows: o Menu Iniciar, principal característica do sistema, desapareceu nessa versão para dar lugar ao Metro, que traz a nova filosofia da Microsoft de unir a beleza, modernidade e simplicidade, princípios da escola suíça de design gráfico, a Bauhaus, e que a Apple segue a risca.

A tela inicial Metro é formada por um conjunto de blocos interativos que podem ser organizados da forma que o usuário quiser. As barras Charms e App complementam a nova tela. Seguindo os novos rumos do mercado, a Microsoft introduziu na nova versão do seu SO uma loja de aplicativos que, apesar de ainda ser pequena, promete ser de grande importância. O novo Sistema Operacional também traz inovações como a sincronização entre os computadores através da conta Windows ID, leitor de PDFs nativo e antivírus no kernel do Windows 8.


A revolução do Windows não foi tão completa assim

Apesar de ser uma grande mudança na história do Windows, o novo sistema ainda compartilha características com o antigo Windows. O W8 ainda é grande dependente da Área de Trabalho, embora o Metro e o Desktop sejam de dois mundos totalmente diferentes entre si. A Microsoft tentou arriscar, mas não quis dar um passo maior que a perna e isso atrapalhou um pouco, pois agora as informações estão dividas entre as áreas Metro e Desktop, o que pode trazer algumas dificuldades.

E, por fim, o tablet Surface parece ser o principal e maior concorrente que o iPad, da Apple, irá enfrentar. Apesar de poucas informações divulgadas como o preço e lançamento, ele promete ser a grande revelação de 2012 no mundo da tecnologia. Atributos para ser o iPad killer ele tem, só resta esperar para ver como o mercado irá reagir.

Windows Phone 8


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